ESG
Apresentado por CPFL

A CPFL substitui frota convencional por veículos elétricos

Projeto teve início em Indaiatuba, no interior de São Paulo, e deve se estender para outros municípios, gerando diversos benefícios socioambientais

Eletropostos: para recarregar seus veículos e, eventualmente, oferecer serviço de recarga aos clientes, a CPFL instalou 16 pontos de recarga na estação avançada de Indaiatuba (CPFL/Divulgação)

Eletropostos: para recarregar seus veículos e, eventualmente, oferecer serviço de recarga aos clientes, a CPFL instalou 16 pontos de recarga na estação avançada de Indaiatuba (CPFL/Divulgação)

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Publicado em 31 de outubro de 2022 às 08h30.

Última atualização em 7 de novembro de 2022 às 11h54.

A empresa de energia CPFL, que atende mais de 10 milhões de clientes em 687 municípios brasileiros, tem se destacado na promoção de sua agenda ESG. Um projeto pioneiro nesse sentido está sendo realizado na cidade paulista de Indaiatuba, onde a companhia criou um Laboratório de Mobilidade Elétrica e acaba de concluir a substituição de toda a sua frota de veículos operacionais por carros e caminhões elétricos. É a primeira e, por enquanto, única experiência do gênero realizada por uma empresa de energia no país.

Com 96% de sua energia gerada de fontes renováveis, a CPFL tem a matriz energética mais sustentável do país. A companhia vem implementando um amplo plano para impulsionar a transição para uma forma mais sustentável e inteligente de produzir e consumir energia, com investimentos de R$ 1,8 bilhão previstos até 2024.

O trabalho começou há alguns anos. Desde 2007 a empresa desenvolve projetos relacionados com a eletrificação veicular, como a também pioneira instalação de postos de recarga, ou eletropostos, em rodovias que ligam a capital paulista ao município de Campinas.

Em 2020, a companhia decidiu acelerar esse trabalho, anunciando investimentos de R$ 60 milhões em iniciativas de mobilidade elétrica em quatro anos. O projeto de Indaiatuba é um deles.

Caminhões elétricos: veículos foram personalizados com equipamentos como guindaste com cesto aéreo para elevação dos eletricistas até a rede de energia (CPFL/Divulgação)

A empresa investiu R$ 9,6 milhões em pesquisa e desenvolvimento e na substituição de todos os veículos a combustão por 22 veículos (incluindo caminhões VW e seus respectivos implementos), utilitários e caminhões elétricos, que exigiram o desenvolvimento de equipamentos específicos, como guindaste com cesto aéreo para elevação dos eletricistas até a rede de energia.

A CPFL também vem investindo no desenvolvimento do primeiro caminhão elétrico com PTO (power train output) 100% nacional e na compra de mais 53 veículos para pesquisas sobre seus ri       scos e impactos na rede elétrica, além de outras iniciativas.

O projeto é realizado no âmbito do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e conta com a parceria de institutos de pesquisa, universidades e integrantes da indústria.

Sem poluição sonora: diferentemente dos veículos a diesel, os caminhões elétricos não geram ruído – algo importante, considerando que ficam ligados e com o motor levemente acelerado para gerar a energia que alimenta os equipamentos (CPFL/Divulgação)

Menos poluição atmosférica e sonora

Responsável pela região, o presidente da CPFL Piratininga, Carlos Zamboni Neto, conta que a mudança trouxe vários benefícios. Um dos principais foi reduzir as emissões de CO2 em 64 toneladas por ano. O volume equivale ao total que é extraído da atmosfera por 176 árvores adultas.

Mas ele destaca também a eliminação da poluição sonora, especialmente dos caminhões movidos a diesel. Em instalações e consertos, que costumam durar várias horas, esses veículos precisam ficar ligados o tempo todo, com o motor levemente acelerado, para gerar a energia que alimenta os equipamentos.

Nos caminhões elétricos, essa energia é fornecida pelas próprias baterias do veículo, sem qualquer geração de ruído.

“Em Indaiatuba, agora nós podemos fazer manutenções também à noite sem incomodar ninguém”, ressalta Zamboni. “Nossas equipes e a população da cidade ficaram muito satisfeitas com a substituição.”

Veículos elétricos: em 2020, CPFL anunciou investimentos de R$ 60 milhões em iniciativas de mobilidade elétrica para os próximos quatro anos (CPFL/Divulgação)

Para recarregar seus veículos e eventualmente oferecer serviço de recarga aos clientes, a companhia instalou 16 eletropostos na estação avançada de Indaiatuba, empregando diferentes tecnologias, com variações como a velocidade do carregamento.

Paralelamente, desenvolve um projeto experimental que busca dar uma nova utilidade às baterias usadas pelos veículos elétricos. Segundo Rafael Moya Rodrigues Pereira, gerente de Inovação e Transformação da companhia, a iniciativa pode mitigar os riscos ambientais associados ao descarte de baterias usadas, problema que tende a crescer à medida que os veículos elétricos se popularizam.

Outro projeto que tem o objetivo de utilizar baterias e usá-las no armazenamento de energia solar em eletropostos sustentáveis pode, por exemplo, viabilizar a instalação de eletropostos em rodovias e outros locais sem acesso à rede elétrica.

Além disso, a CPFL está investindo no desenvolvimento de um aplicativo para ajudar usuários de veículos elétricos a encontrar eletropostos com vagas disponíveis e reservar tempo de recarga.

O projeto de Indaiatuba vem despertando grande interesse de outros municípios e de empresas que compõem o ecossistema de eletrificação veicular, segundo o presidente da CPFL Piratininga. “O plano é estender a iniciativa para diversas cidades”, afirma Zamboni. Os próximos municípios a receber frota operacional elétrica ainda estão sendo definidos.

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